desculpa pela demora mas tava ocupada com trabalhos da escola ai vai o
A força que ela ganhara vinha da terra e do circulo k, um rancho construido apenas com determinação e sonhos de seu avo. O pai nascera naquela casa; os pais e o irmão mais novo haviam morrido ali. Nos ultimos quatro anos, em especial, naquela estancia se tornara para ela um oásis da segurança; um verdadeiro refúgio, longe do resto do mundo. Não podia perde-lá agora.
Mais tarde, naquela mesma noite, de volta ao escritório do avo, Vanessa, de pijamas, sentou-se atrás da escrivaninha, Não conseguia dormir. Desejava andar pela campina, mas n tinha certeza se os assassinos do avo, ainda estavam por perto. Durante toda a semana, ela e os empregados haviam tomado todo o cuidado, andando sempre em pares.
o xerife e os empregados do rancho tinham vasculhado a parte nordeste da propiedade na tarde do atentado a seu avo. Nenhum sinal fora encontrado dos responsáveis, e ela ainda não tinha ideia do porque de ele ter sido morto ou do que ele quisera dizer quando o fizera prometer que manteria a estancia a salvo. Sabia apenas que não podia confiar em ninguém, nem mesmo no tio.
Agora, tarde da noite, sentada no escuro, a solidão doía, e era possivel pensar em qualquer coisa com exceção da falta que o avo fazia. A presença dele ainda pairava na sala.
Vanessa fechou as cortinas sob a luz da lua, porém o lampião iluminou a coleção de esporas em cima da lareire. Uma corda de crina trançada até a metade ainda estava pronta, e o cachinho favorito dele descansava atrás dela, em uma das prateleiras. O cheiro de tabaco fazia era parte do ambiente e, a qualquer minuto, ela esperava ouvir seus passos no corredor.
Engoliu um seco, tentando deter o choro, no entanto lágrimas teimavam em cair por suas faces, impaciente ela as enxugou com a certeza de que havia chorado mais na semana passada que passara do que em toda sua vida.
Chorar não consertaria nada. Ela sobrevivera ao interro da família. Aguentara a humilhação de dois noivados desfeitos... Aprendera que a vida não era justa.
obrigada pelos comnts
sexta-feira, 2 de julho de 2010
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