quarta-feira, 16 de junho de 2010

capitulo 1 parte 2

escrita por peggy daniels

- Garanto que o documento é legal e os termos não podem ser mudados. O casamento é a única maneira de herdar o rancho- Bancroft disse, olhando-a por cima do oculos.
- Seja racional, Vanessa apesar de se achar hábil, nem voce mesma acredita que pode cuidar sozinha de uma estancia de mais de quarenta acres com cinco mil cabeças de gado. E nenhum dos empregados ficará feliz em receber ordens de uma mulher- Vernon desdenhou
- Vernon tem razão- acrescentou o advogado.
- É melhor que seu tio assuma a responsabilidade por voce e pelo rancho, a menos que pretenda se casar.
- Vanessa nao tem tido muito sucesso em laçar um marido. Indignada, ela encarou o tio, que parecia ter certeza de que ela não cumpriria os termos do testamento. Ele a estava subestimando se achava que ela lhe entregaria o rancho tão facilmente.
- Pois saiba que sei tanto sobre gado quanto meu avo, e muito mais que voce gostaria de ter aprendido. Conheço cada pedaço destas terras. Sei reunir as cabeças e marcá-las desdi que aprendi a montar. Posso e vou gerenciar a estancia!
Além do mais, se o avo quisesse que o filho ficasse com o rancho, teria determinado isso no testamento. Agora, mais que nunca, ela percebia que não podia confiar no tio.
Apenas uma semana antes, ela estava no curral, observando as travessuras de um par de potros recém-nascidos, quando o avo entrara no pátio, após ter subido ao topo de uma das montanhas para checar as condições do pasto e da água.
Ela havia sorrido e acenado ao ve-lo se aproximar.
Seu sorriso, porém, logo sumira. Quando ele se curvara sobre a sela, tinha corrido na direção dele e tentara impedi-lo de ir ao chão, sem sucesso.
- Dois homens... no pasto norte... - ele havia dito, ofegante e lutando para respirar.
- Shh! Não tente falar! Deixe-me levá-lo para a casa e mandarei Floyd buscar o medico na cidade.
- Não há tempo, querida. Ouça-me.... - o avo a tinha agarrado pelo braço, as mãos manchadas de vermelho. Seu casaco se abrira, exibindo a camisa encharcada de sangue.- Não contei a voce sobre os probelmas que temos tido. Alguém quer nossas terras... Cuide delas, Vany. Prometa!
- Prometo, vovo! prometo tudo...- ela havia afirmado, as lágrimas ja descendo pelas faces.
- Não confie em ninguém, querida... Nem em Vernon
Assim dizendo, seu avo ficara inconsciente.
Ela ainda tinha gritado para os empregados. No entanto, sabia que era tarde demais.
Voltando ao presente, Vanessa se levantou da cadeira e foi em direção a janela. Respirou fundo, tentando controlar a dor e o medo que a invadia, sabendo que Vernon perceberia qualquer sinal de fraquesa. Lá fora o sol de verão se mostrava a pino, quente e brilhante. O gado. de chifres longos e predominantemente vermelho e branco, pastava em um gramado verdejante a perder de vista.

continua

Cris e line obrigado pelos comentários adoro-vos

2 comentários:

  1. Adorei o capitulo:)

    beijos...posta logo

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  2. olá eu tenho vindo ao teu blog todos os dias na expectativa de ler o novo capitulo mas nao o encontro, por favor quando postas? eu estou anciosa pelo proximo capitulo. Esta vai ser a minha assinatura em todos os blogs que estou a seguir e onde deixo comentarios ( so para avisar as donas dos outros blogs que comento) a minha assinatura é: *.*.
    Posta rapido bjs

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